No vídeo abaixo consta uma rápida explicação sobre a enigmática teoria de Antony Garrett Lisi, conhecida como a Teoria do Tudo.
Porém esse vídeo é do ano de 2007 antes do acelerador LHC ser acionado.
Ficam então as perguntas:
* Garrett estará certo?
*Ou nos perderemos no buraco negro?
Segue o link de outro vídeo do acelerador de partículas LHC e seu acionamento.
http://www.youtube.com/watch?v=ZHk5stKMcXE
Friday, February 24, 2012
Wednesday, February 22, 2012
Wednesday, February 15, 2012
A ARTE DE VER A ARTE
Leonardo pintou sua Mona Lisa; pouco mais tarde Michelangelo pinta, contra sua vontade, os afrescos da capela Sistina. Vermeer pinta sua moça com brinco de pérola. Monet, Renoir, Dalí, essa lista será sempre incompleta portanto injusta. Picasso pinta Guernica.
Resultado de um acordo entre o general Franco e Hitler a cidade basca de Guernica é bombardeada pela temida Luftwaffe no dia 26 de abril de 1937.
A intolerância humana cai sobre pessoas indefesas causando grande destruição. Picasso que estava em Paris lança mãos das armas de que dispõe e apresenta ao mundo sua obra cubista chamada ‘Guernica’; esse painel pintado a óleo em tons de preto e branco mede 3,50 m por 7,82 m e hoje fica em Madri no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia.
A obra retrata o sofrimento humano e também é um símbolo da destruição que o homem pode causar através de uma relação desigual de poder. Passados oito anos iremos testemunhar nova manifestação dessa natureza em Hiroshima. Guernica, Hiroshima, Nagasaki, e quantos outros povos sofreram e sofrem os horrores da guerra . . .
Muitos são os elementos e símbolos retratados na obra de Picasso; estariam ali representado o olhar de Deus? ... a luz da consciência? ... o general Franco? ... O próprio autor quando indagado sobre o real significado dos simbolos que compõem a obra respondeu: “Esse cavalo é um cavalo e esse touro é um touro.”
Na obra de Saint – Exupéry o Pequeno Principe passa a fazer desenhos “abertos” para que os adultos possam ver que a cobra engoliu um elefante.
Na versão de Lena, que pode ser facilmente encontrada na Internet, sua viagem pela obra termina conduzindo nosso olhar exatamente para a parte central inferior do quadro, onde está retratada a mão com a espada quebrada de onde brota um flor...
Ficam então duas opções: você pode ver e se emocionar com a obra de Picasso ou ver Guernica pelos olhos de Lena.
Cada um tem sua arte de ver a arte.
( Fev 2012, por: professor José Wilmar / iniciado nas artes Imagéticas).
Wednesday, February 8, 2012
EXIBIÇÃO DO FILME FRANCÊS
Les portes de la nuit
por Marcela Meirelles Martins
Estava em Genebra em 2000 preparando um trabalho sobre a Segunda Guerra Mundial quando um amigo me obrigou a ver o filme Les portes de la nuit de Marcel Carné.
Relutei um pouco pois estava cansada e ver um clássico à noite no invernão europeu me levaria inevitavelmente a um estado sonolento já nos primeiros minutos...
Me enganei! Durante o filme consegui chorar, rir, me arrepiar, odiar profundamente a família Sénéchal, tive vontade de entrar na tela para estrangular o Destino e me emocionei com o jovem e desajeitado Yves Montand, tudo ao mesmo tempo.
A partir de então Les portes de la nuit passou a ser meu filme preferido. Entretanto, ele foi massacrado pela crítica quando lançado em dezembro de 1946.
A guerra mal havia acabado e Marcel Carné mostrava o que todos queriam esquecer: Paris aniquilada e miserável, o mercado negro, a desgraça humana e a colaboração dos parisienses com os nazistas.
Uma mistura de realismo e irrealismo que chega a assustar, em que o Destino é personalizado por um vagabundo (Jean Vilar) que parece atingir nossa alma apenas com um olhar e que toca gaita.
A presença da música e da poesia são um dos carros chefes do filme.
Afinal Jacques Prévert escreveu os diálogos e Joseph Kosma a música...
Último filme do duo « Carné\Prévert”, o menos conhecido e o mais mal falado, Les portes de la nuit é a meu ver um filme-poesia que suscita emoções fortes e transmite uma mensagem engajada e libertária.
Afinal, como disse Prévert a um jornalista: “O cinema e a poesia, são às vezes a mesma coisa”!
Sinopse:
Em fevereiro de 1945, o destino personalizado em um vagabundo anuncia a Diego que ele vai encontrar a mulher mais bela do mundo (la plus belle fille du monde). O que ele não sabe é que ela é casada com Georges, um executivo que enriqueceu com a guerra...
Les portes de la nuit de Marcel Carné, diálogos de Jacques Prévert, musica de Joseph Kosma com Yves Montand (Diego), Nathalie Nattier (Malou), Pierre Brasseur (Georges), Serge Reggiani (Guy Sénéchal), Saturnin Fabre (senhor Sénéchal), Jean Vilar (le destin).
SERVIÇO:
Exibição em francês do filme "Les portes de la nuit" de Marcel Carné, seguido de um debate em francês mediado pela professora Marcela Meirelles Martins.
Dia: 11 de fevereiro (sábado)
Horário: 14h 30m
por Marcela Meirelles Martins
Estava em Genebra em 2000 preparando um trabalho sobre a Segunda Guerra Mundial quando um amigo me obrigou a ver o filme Les portes de la nuit de Marcel Carné.
Relutei um pouco pois estava cansada e ver um clássico à noite no invernão europeu me levaria inevitavelmente a um estado sonolento já nos primeiros minutos...
Me enganei! Durante o filme consegui chorar, rir, me arrepiar, odiar profundamente a família Sénéchal, tive vontade de entrar na tela para estrangular o Destino e me emocionei com o jovem e desajeitado Yves Montand, tudo ao mesmo tempo.
A partir de então Les portes de la nuit passou a ser meu filme preferido. Entretanto, ele foi massacrado pela crítica quando lançado em dezembro de 1946.
A guerra mal havia acabado e Marcel Carné mostrava o que todos queriam esquecer: Paris aniquilada e miserável, o mercado negro, a desgraça humana e a colaboração dos parisienses com os nazistas.
Uma mistura de realismo e irrealismo que chega a assustar, em que o Destino é personalizado por um vagabundo (Jean Vilar) que parece atingir nossa alma apenas com um olhar e que toca gaita.
A presença da música e da poesia são um dos carros chefes do filme.
Afinal Jacques Prévert escreveu os diálogos e Joseph Kosma a música...
Último filme do duo « Carné\Prévert”, o menos conhecido e o mais mal falado, Les portes de la nuit é a meu ver um filme-poesia que suscita emoções fortes e transmite uma mensagem engajada e libertária.
Afinal, como disse Prévert a um jornalista: “O cinema e a poesia, são às vezes a mesma coisa”!
Sinopse:
Em fevereiro de 1945, o destino personalizado em um vagabundo anuncia a Diego que ele vai encontrar a mulher mais bela do mundo (la plus belle fille du monde). O que ele não sabe é que ela é casada com Georges, um executivo que enriqueceu com a guerra...
Les portes de la nuit de Marcel Carné, diálogos de Jacques Prévert, musica de Joseph Kosma com Yves Montand (Diego), Nathalie Nattier (Malou), Pierre Brasseur (Georges), Serge Reggiani (Guy Sénéchal), Saturnin Fabre (senhor Sénéchal), Jean Vilar (le destin).
SERVIÇO:
Exibição em francês do filme "Les portes de la nuit" de Marcel Carné, seguido de um debate em francês mediado pela professora Marcela Meirelles Martins.
Dia: 11 de fevereiro (sábado)
Horário: 14h 30m
Entrada Franca
Local: Museu Guido Viaro
Rua XV de novembro 1348 (esquina com General Carneiro )
Fone: 3018-6194
Daiani Faraj
Coordenadora de Eventos
Museu Guido Viaro (AMGV)
Coordenadora de Eventos
Museu Guido Viaro (AMGV)
(41) 8729-1590
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